Rotterdam ...

... ao anoitecer :)


Pois é ... como sabem estive em Junho na Holanda mais propriamente em Rotterdam, com a minha amiga J. e o seu marido ... foram uns dias maravilhosos. Andei imenso a pé e deu para explorar bem a cidade.

Mas só hoje vou começar a postar os primeiros olhares sobre a cidade :) Pois é são olhares nocturnos ... Rotterdam recebeu-me ao final do dia ... e gostei do que vi nas primeiras horas de contacto com a cidade.


Uma arquitectura muito diversificada :)


Um monumento que me intrigou e descobri depois que se tratava de uma homenagem
a um famoso autor de BD - Marten Toonder.
  


O jantar foi aqui :P






Lá ao longe avista-se a Euromast.


A Erasmusbrug iluminada :)


O Hotel New York nas margens do rio Meuse....
  

todas as fotos by Alegna

... e terminamos a noite, ou melhor iniciamos o dia ... lolll
... a visitar o SS Rotterdam (que no próximo post vos vou mostrar).
  

"Portugal é feito para viajantes" ...

... lê-se na reportagem da National Geographic.

Edição de ago/set 2014 da revista National Geographic Traveler USA

É de ficar com orgulho de ver a minha cidade e o nosso país em destaque na capa da edição internacional da revista de viagens da “National Geographic”.

Carta às mães ...

... mais que perfeitas.

detalhe de ilustração de Claudia Tremblay

Querida Mãe: 

Eu já te vi por aí. 
Eu vi-te a gritar com os teus filhos em público, vi-te a ignorá-los no parque, vi-te a levá-los à escola antes de teres tomado banho, e de calças de pijama por baixo do casaco.
Eu vi-te a implorares aos teus filhos, vi-te a suborná-los, e a ameaça-los.
Eu vi-te a gritar feita louca com o teu marido, com a tua mãe, e com o agente de polícia no cruzamento da escola.
Eu já te vi a correr com os miúdos de um lado para o outro, a sujares-te no parque e a praguejares em voz alta depois de bateres com o joelho na esquina da cadeira.
Eu vi-te a partilhares um leite achocolatado com um maníaco de 4 anos.
Vi-te a limpar o nariz dos teus filhos com os dedos e a limpa-los na parte de trás das calças de ganga.
Vi-te a correr com o teu bebé de 2 anos pendurado na dobra do teu braço, para apanhares a bola que está a fugir para a estrada.
Eu já te vi a ranger os dentes enquanto o teu filho gritava contigo porque não queria ir à aula de piano, à natação, ou ao treino de futebol.
Eu vi-te a fechar os olhos e a respirar fundo depois de entornarem um copo de leite inteiro em cima.
Vi-te a chorar desesperada enquanto tentavas tirar lápis de cera da tua melhor mala.
Eu já te vi na sala de espera do hospital. Eu vi-te no balcão da farmácia.
Vi-te com o teu olhar cansado e assustado.

Eu não sei se tinhas planeado ser mãe ou não. 
Se soubeste desde sempre que querias pôr crianças neste mundo, cuidar deles, ou se a maternidade te apareceu de surpresa.
Não sei se correspondeu às tuas expetativas, ou se passaste os primeiros tempos como mãe aterrorizada porque tinhas imaginado que sentirias o “amor materno” doutra forma.
Não sei se tiveste dificuldade em engravidar, se perdeste algum bebé, ou se tiveste algum parto traumático.
Nem sequer sei, se concebeste o teu filho no teu ventre, ou se o acolheste na tua família.

Mas eu conheço-te. 
Eu sei que não alcançaste tudo o que querias na vida.
Sei que há coisas que nunca soubeste que querias até teres filhos.
Eu sei que, às vezes, pensas que não estás a dar o teu máximo e que podias fazer melhor.
Eu sei que olhas para os teus filhos e te revês neles.
Eu sei que às vezes apetece-te atirar um candeeiro ao teu filho adolescente, e atirar o de 3 anos pela janela.
Eu sei que há noites que, depois de deitar os miúdos, estás tão exausta que só te apetece enrolares-te na cama a chorar.
Eu sei que há dias tão difíceis que só queres que acabem depressa.
Depois, na hora de ir para a cama os teus filhos abraçam-te e enchem-te de beijinhos, e dizem o quanto gostam de ti, e de repente querias que o dia durasse para sempre.

Mas nada dura para sempre. 
Os dias terminam, e o dia a seguir é um novo desafio. Febres, desgostos amorosos, trabalhos da escola, novos amigos, novos animais de estimação e novas dúvidas. E todos os dias, fazes o que tens de fazer.
Vais trabalhar, ou ficas em casa pões o bebé no sling e ligas o aspirador.
Ou vais até ao jardim passear com ele.
Largas tudo para moderar uma discussão sobre de quem é a vez de usar aquelas canetas especiais, para dar um beijinho ao óó da tua filha, ou para conversar sobre qual é a cor do batom que a mãe do Pinóquio usava.
Eu sei que fazes guerras de cocegas em castelos de lençóis, e que sabes de cor as histórias de, pelo menos, 8 livros ilustrados. Eu sei que danças de forma ridícula quando vocês estão sozinhos.
E que inventam canções parvas sobre queijo, maus cheiros, ou ervilhas.
Eu sei que uma hora depois de deitares os teus filhos, largas o que estás a fazer e vais cortar as unhas do mais novo. Sei que paras de arrumar a cozinha, porque a tua filha te convidou para a festa de chá que está a fazer com as bonecas, e faz questão que lá estejas.
Eu sei o que custou tratares dos teus filhos quando tiveste aquela virose de 4 dias.
Sei que comes os restos dos pratos deles, enquanto arrumas a cozinha.
Eu sei que não contavas com muitas destas coisas.
Sei que não antecipaste amar alguém tão intensamente, ou andar tão cansada, ou ser a mãe em que te vieste a tornar.
Pensavas que tinhas tudo planeado. Ou então, estavas perdida e aterrorizada. Ias contratar a Nanny perfeita. Ou ias deixar de trabalhar e aprender tudo sobre crianças.
Sei que não és a mãe perfeita. Por mais que tentes, e por mais que te esforces. Tu nunca serás a mãe perfeita.
E isso, provavelmente, vai perseguir-te. Ou se calhar fizeste as pazes com isso. Ou talvez nem nunca tenha sido um problema.
Eu sei que acreditas que independentemente do que fizeres, poderias ter feito sempre mais.

A realidade é outra. 
Não interessa o pouco que fizeste, no fim do dia os teus filhos vão sempre amar-te. Vão continuar a rir para ti, e acreditar que tens poderes mágicos que podes curar quaisquer coisas.
Independentemente do que acontecer no trabalho, na escola, ou num grupo de amigos, tu fazes, sempre, tudo o que está e não está ao teu alcance para garantir que no dia a seguir os teus filhos estarão tão felizes, saudáveis e espertos quanto é possível.

Há um velho ditado iídiche que diz: “Há um filho perfeito no mundo, e todas as mães o têm.” 
Feliz ou infelizmente, não há pais perfeitos. Os teus filhos vão crescer determinados a ser diferentes de ti. Vão crescer com a certeza de que não vão pôr os seus filhos nas aulas de piano, de que vão ser mais brandos, ou mais rigorosos, ou ter mais filhos, ou ter menos, ou não ter nenhum.
Um dia os teus filhos vão estar a correr como loucos na igreja, a portar-se pessimamente no restaurante a fazer caretas para o lado, e alguém vai passar e elogiar a tua família.

Uma certeza podes ter: não és perfeita! 
E isso é bom. Porque na realidade, nem os teus filhos são perfeitos. E ninguém no mundo se preocupa mais com eles do que tu, ninguém sabe porque é que eles estão a chorar senão tu, ninguém percebe as piadas deles melhor do que tu.
E já que ninguém é perfeito, tens de desempatar com 2 biliões de pessoas que estão em primeiro lugar “ex aequo” para concorrer à melhor mãe do mundo.

Parabéns melhor Mãe do Mundo.
Tu não és perfeita. És mais que perfeita:
És tão boa mãe como o resto do mundo.

por Lea Grover em Becoming a super mommy 
adaptado por Up To Lisbon Kids

Den Haag ...

... ou Haia, a cidade real da Holanda.



Na minha última visita à Holanda foi possivel visitar a cidade de Haia e dar um pequeno passeio pelo seu centro :) Esta é a terceira maior cidade da Holanda, e é a real sede do governo, sem no entanto ser a capital. Possui bonitas praças repletas de história, achei o pouquinho que vi bastante agradável. 

Começamos o nosso passeio por uma das praças :), "Het Binnenhof", que é o coração politico da Holanda há muitos séculos, foi pena não ter tempo para visitar alguns dos seus edifícios :)





Uma das fotos expostas nesta praça :)



 



Het Oude Stadhuis, antiga Câmara Municipal, construída em 1564.
 







Muita diversidade de fachadas, muita arte na rua :) ... muitas esplanadas e cafés interessantes :)




 

Lange Voorhout, é uma larga avenida em forma de "L" ladeada de árvores
e que estava repleta de obras de arte contemporâneas.


  





No final desta avenida, Lange Voorhout, fica o "Echer in het Paleis"
No Museu Escher é possível ver as obras produzidas ao longo da sua carreira.


Antes de deixar Haia ainda foi possível ver o Palácio da Paz (Vredespaleis), conhecido como a
"sede do direito internacional". Este palácio teve origem nos ideais de pacifismo e paz mundial.
No final do século XIX, esses princípios floresceram como nunca.
Quando o Palácio da Paz foi concluído em 1913, ele era tão grande quanto a própria ideia de paz mundial.



Em frente ao Palácio da Paz encontra-se o maior símbolo da paz e da união
entre as nações - a Chama da Paz. Este monumento teve a contribuição de 190 países
e na sua base estão colocadas diversas pedras cada uma representando
cada um dos países das nações unidas.





todas as fotos by Alegna