Digital e sustentável ...

... é "O Futuro da Moda".
Uma nova geração de consumidores está a ditar as regras
e, por isso, o futuro da moda reside na capacidade das marcas
serem tanto digitais quanto sustentáveis. Esta foi a ideia
defendida na conferência “O Futuro da Moda”.


Decorreu no passado dia 29 de Maio a conferência - "O Futuro da Moda", promovida pela APICCAPS em colaboração com a ANIVEC (Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção) e a AORP (Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal) e com o apoio do programa Compete 2020.

O objectivo foi refletir sobre um contexto atual no qual “emergem novos modelos de negócios, uma nova geração de consumidores e novas tipologias de produtos”. E por isso fomos com os nossos alunos de Design de Calçado ouvir especialistas nacionais e internacionais analisarem as profundas alterações que se têm sentido no setor da moda, e temas como “A Nova Geração de Consumidores”, “A Sustentabilidade na Moda” ou “A Moda na Era Digital”.




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No primeiro painel dedicado às tendênciasGeraldine Wharry começou por afirmar que os influenciadores e as marcas estão a redefinir o mundo e que as escolhas dos consumidores mais jovens – da geração Y ou Z – chocam com a realidade política do mundo. «Os géneros estão a ser redefinidos. Há uma maior positividade em relação ao corpo e as pessoas com deficiência e as diferentes raças são cada vez mais representadas», admitiu. Além disso, Geraldine Wharry reconheceu que, com as redes sociais, vemos a crescerem os influenciadores e a teatralidade na moda. «Contudo, os mais jovens valorizam mais a honestidade e as ligações às causas. O que definimos hoje como “maioria” vai mudar», avisou. Para a analista de tendências, a geração mais velha – os baby boomers – não pode ser ignorada, porque, na verdade, é parecida com a geração Z, no sentido em que se preocupa com o mundo que a rodeia.

Ainda neste painel Maria Eugénia Errobidarte, consultora sénior da WGSN, frisou que a ecologia é essencial para o consumidor do futuro. «A geração Y, apesar do difícil clima económico, está disposta a pagar mais pela sustentabilidade. Por seu lado, a geração Z pode não ter grande poder de compra, mas é ativa nas redes sociais. Têm uma voz muito forte atualmente», esclareceu.

No painel seguinte João Dias, administrador da AICEP, apresentou a nova plataforma digital da AICEP, a Portugal Exporta, que se abriu ao sector do calçado no dia 29. O website assume-se como uma solução de internacionalização para as empresas exportadoras, com uma área privada para parceiros da AICEP, que podem obter um serviço personalizado.


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Mas foi o último painel que eu mais gostei. Foi super interessante ouvir Rafic Daud, fundador da marca de calçado Undandy e o Gonçalo Cruz, cofundador da Platforme, cuja tecnologia permite que grandes marcas de luxo personalizem os seus produtos digitalmente.

Rafic Daud revela «Tivemos que revolucionar a indústria para aquilo que acho que é o futuro da moda. O consumidor desenha o seu próprio sapato e é tudo vendido 100% online. Não há desperdícios e não há saldos.» e afirma que «Se o consumidor está a mudar… por que não vamos ter com ele? O consumidor mudou. Todos fazemos coisas que não fazíamos há 10 anos».

Ana Roncha, do London College of Fashion, acredita que o grande desafio nas empresas é adaptar os recursos humanos para conviverem com estas novas tecnologias. «O digital deve ser aplicado a toda a cadeia de valor. Não é um departamento», assegurou.

Entre as marcas e os consumidores estão as tecnologias, que, no evento, foram representadas pela Platforme, uma plataforma tecnológica e operacional que produz tecnologia para grandes marcas de luxo poderem customizar os seus produtos digitalmente. Gonçalo Cruz, cofundador da empresa que trabalha para os grupos LVMH e Kering, defende que a customização é o futuro e «a ponta do iceberg». «Na Gucci, por exemplo, vai acontecer o mesmo que acontece nos stands de automóveis. Testo o produto e digo o que quero. Os clientes vão querer pagar mais e não se importam de esperar. Pago antes de receber o produto. Não vai ser um processo imediato, mas sim gradual», adiantou. «Portugal é extraordinário porque sempre nos adaptamos a diferentes mundos. Temos a vantagem de sermos competitivos, mas ainda temos um longo caminho pela frente», concluiu.

Ara Malikian …

… o violinista voador !!



Ara Malikian é um dos maiores violinistas do mundo e vai atuar pela segunda vez em Portugal, no Salão Preto e Prata, no Casino Estoril durante o próximo fim de semana.
E eu vou lá estar a ver e ouvir :)

Ara Malikian deu o seu primeiro concerto aos 12 anos e cresceu no mundo das artes com o foco das grandes orquestras internacionais direcionado para si.

De origem libanesa e ascendência arménia, Ara Malikian é um dos mais virtuosos intérpretes de violino da atualidade. O seu reportório inclui praticamente todas as grandes obras escritas para este instrumento de cordas – tendo lançado ainda peças de compositores contemporâneos como Franco Donatoni, Malcolm Lipkin, Luciano Chailly, Ladislav Kupkovic e Loris Tjeknavorian.

Tocou também nos palcos mais importantes do mundo, de Carnegie Hall a Salle Pleyel, passando pelo Musikverei e o Ford Center.

A sua força e personalidade inacreditáveis conquistaram o mundo. 

Premiado ...

... filme gravado em Belmonte, Piodão e Sortelha !!



O filme intitulado “Inside”, filmado em Piodão, Sortelha e Belmonte, no âmbito da competição do Festival Internacional de Cinema de Turismo ART&TUR, foi premiado na categoria “Rural Destination” no festival de cinema de turismo Terres Travel Festival – Films & Creativity 2019, que decorreu em Tortosa, Espanha.

O filme foi realizado pela Eureka Films, produtora brasileira, o filme tinha já vencido a competição ART&TUR, evento que lançou o desafio de filmar e promover o centro de Portugal a jovens produtores de todo o mundo.

Das seis equipas participantes, quatro escolheram zonas pertencentes às Aldeias Históricas de Portugal como cenário dos seus filmes.