O Fado ...

... já é Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO).


O fado já não é apenas a canção de Portugal, a canção de Severa, Marceneiro, Amália, Carlos do Carmo, Camané e Carminho - é um tesouro do mundo. Um tesouro que fala de Portugal, da nossa cultura, da nossa língua, dos nossos poetas, mas que também tem muito de universal nos sentimentos que evoca: a dor, o ciúme, a solidão, o amor. 

O fado apresentou-se à UNESCO como “símbolo da identidade nacional” e “a mais popular das canções urbanas” portuguesas, tendo por embaixadores dois intérpretes que, por motivos bem diferentes, fazem parte da sua história de forma incontestada: Carlos do Carmo e Mariza.

O Fado - a canção que deve a Amália os primeiros grandes esforços de internacionalização - é uma das 49 candidaturas a património imaterial da humanidade que estão a ser avaliadas por delegados de 24 países até ao dia 29.
A lista do património imaterial - uma designação que abrange tradições, conhecimentos, práticas e representações que fazem a matriz cultural de um país e que, juntas, formam uma espécie de tesouro intangível do mundo - tinha até à reunião de Bali 213 bens de 68 Estados, como o tango ou o flamenco, só para falar em dois exemplos de universos semelhantes. O fado é o primeiro bem português, mas, se tudo correr bem, já não faltará muito para que o cante alentejano lhe faça companhia.

A distinção do Fado como Património da Humanidade deverá gerar um Plano de Salvaguarda, um Plano Pedagógico e um Plano de Edição e de Investigação.

A visitar: www.museudofado.pt

Fonte: Público e Agência Lusa

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